Na manhã deste domingo (20) por volta das 9h30 min, a Polícia Militar Rodoviária (PMR) aprendeu na MS-395, vários animais silvestres sendo transportados de forma ilegal durante fiscalização de rotina na rodovia que as liga as cidade de Bataguassu e Brasilândia. No veículo, GM Zafira, seguiam quatro pessoas que foram detidas e encaminhadas a delegacia local.
De acordo com a polícia, o automóvel seguia sentido a Brasilândia quando foi abordado por policiais rodoviários. Após buscas no interior veículo, os agentes localizaram os animais silvestres, que totalizaram 116 papagaios e uma arara vermelha.
As aves estavam bastante debilitadas devido o transporte e a criação em cativeiro. Os animais silvestres eram trasportadas em caixas e em bolsas. Ainda segundo os agentes algumas aves já estavam mortas no momento do flagrante.
Ao ser questionada a condutora do automóvel, uma mulher de 60 anos, alegou que teria adquirido as aves na cidade de Bataguassu e que levaria os animais até o Estado de São Paulo.
No automóvel, ainda seguiam três pessoas, dois homens de 30 e 35 anos e uma jovem de 21. Além da PMR, a Polícia Militar Ambiental (PMA) também esteve na ocorrência.
Diante dos fatos, os suspeitos foram conduzidos a sede da Polícia Ambiental no Distrito de Nova Porto XV e posteriormente levados a Delegacia de Polícia Civil e os acusados autuados de acordo com as leis ambientais.
Todos foram autuados administrativamente pela PMA em R$ 58.500,00 cada um, e responderão por crime ambiental. Eles poderão pegar pena de seis meses a um ano de detenção.
Segundo a PMA, as aves serão encaminhadas para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), em Campo Grande, onde receberão atendimento especializado.
De acordo com polícia, o último trimestre do ano é um período crítico no que se refere ao tráfico de papagaios, já que os suspeitos se aproveitam do período reprodutivo destas aves para retirar os filhotes dos ninhos. Por isso, a unidade mantém também trabalho preventivo nas propriedades rurais, para tentar evitar a captura nos ninhos.
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